cover
Tocando Agora:

Sala de Bate-Papo

Charlie Kirk: FBI vai de porta em porta em busca de atirador foragido; arma é encontrada

VÍDEO mostra momento em que Charlie Kirk é baleado durante evento em universidade nos EUA No dia seguinte ao assassinato do ativista conservador Charlie Kirk,...

Charlie Kirk: FBI vai de porta em porta em busca de atirador foragido; arma é encontrada
Charlie Kirk: FBI vai de porta em porta em busca de atirador foragido; arma é encontrada (Foto: Reprodução)

VÍDEO mostra momento em que Charlie Kirk é baleado durante evento em universidade nos EUA No dia seguinte ao assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, autoridades do estado de Utah, nos Estados Unidos, e o FBI montaram uma força-tarefa para localizar nesta quinta-feira (11) o atirador, que ainda estava foragido até a última atualização desta reportagem. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp SANDRA COHEN: Trump culpa esquerda radical pelo assassinato de Charlie Kirk e fomenta temores de acirramento da violência política nos EUA O FBI afirmou que o atirador fugiu por uma área residencial ao lado da Universidade Utah Valley, onde ele disparou de um telhado contra Kirk, que morreu. Nesta manhã, policiais afirmaram ter encontrado a arma do crime, um fuzil de alta precisão. O fuzil foi encontrado em um bosque também perto da universidade. Agentes disseram ainda ter tido acesso a vídeos que mostram bem o rosto do suspeito — a polícia não autorizou a divulgação das imagens nem detalhes sobre a identificação do atirador. Mas afirmou que o criminoso tem "idade de universitário" e havia se misturado bem entre os estudantes da instituição. Vídeo mostra pessoa em telhado após Charlie Kirk ser baleado Um novo vídeo divulgado pela agência de notícias Reuters mostra o momento que o ativista Charlie Kirk é atingido no pescoço. Ele morreu no hospital. (Leia mais abaixo) Segundo as investigações, o disparo que matou o ativista partiu de uma longa distância e de um telhado dentro do campus da universidade. Um vídeo disponibilizado pela agência de notícias Reuters mostra um homem no topo de um telhado correndo após os disparos. A polícia de Utah disse na noite de quarta-feira que os investigadores buscavam pistas em “múltiplas cenas de crime ativas”, identificadas com base no local onde Kirk foi baleado e nos “locais por onde o suspeito e a vítima passaram”. No momento do atentado, Kirk fazia um evento com cerca de três mil estudantes. Segundo a Reuters, o ativista foi perguntado sobre violência armada segundos antes de ser baleado. "Você sabe quantos ataques de atiradores em massa houve nos Estados Unidos nos últimos dez anos?", questionou uma pessoa na plateia. "Contando ou não a violência de gangues?", respondeu o ativista, e foi atingido logo depois. Duas pessoas chegaram a ser detidas na quarta, mas foram liberadas pelas autoridades após serem interrogadas e não haver conexão constatada com o atirador. O diretor do FBI, Kash Patel, chegou a dizer na quarta que "o suspeito" pelo tiro que matou Kirk estava preso, mas teve de voltar atrás horas depois, o que causou certa frustração e confusão, segundo jornais americanos. Segundo especialistas, como o suspeito não foi preso ainda na quarta, as buscas viram uma espécie de corrida contra o tempo, porque quanto mais tempo demorar para as autoridades localizarem o suspeito, mais longe ele pode ir e mais difícil as buscas se tornam. A polícia de Utah disse também que estão analisando imagens de câmera de segurança do circuito interno da universidade, e por meio delas foi possível constatar que o atirador utilizava roupas escuras. Agentes do FBI estão indo de porta em porta para questionar moradores da região da universidade se eles sabem de algo que possa ajudar nas buscas. O FBI pediu em suas redes sociais na quarta-feira por quaisquer "informações, fotos e vídeos" do assassinato, em busca de novas pistas. As autoridades não revelaram mais informações sobre as buscas ao atirador até a última atualização desta reportagem. O governador de Utah, Spencer Cox, disse estar procurando por qualquer pessoa que possa ter alguma informação que possa ajudar na investigação. Cox prometeu que buscaria responsabilizar o suspeito da forma mais severa que a lei permitisse —a pena de morte é permitida no estado americano. LEIA TAMBÉM: CONHEÇA: Quem é Charlie Kirk, aliado de Trump morto nos EUA REAÇÃO: Trump diz que EUA vivem momento sombrio e culpa esquerda radical por violência política VÍDEO mostra momento que Charlie Kirk foi atingido; polícia diz que tiro foi disparado de topo de edifício Atentado Veja a repercussão da morte do ativista Charlie Kirk Kirk estava participando de um evento na Universidade Utah Valley quando foi baleado. A aparição desta quarta-feira era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas. Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “Me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia. Uma gravação registrou o exato momento em que Kirk foi baleado. O vídeo foi compartilhado pela deputada republicana Marjorie Taylor Greene. Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram. Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, Trump confirmou a morte do ativista em uma rede social. Mapa mostra local onde Charlie Kirk foi baleado Arte g1 A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição. Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu "compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo". Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Quem foi Charlie Kirk? Quem era Charlie Kirk, ativista conservador morto nos EUA Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões. O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos. Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, quando descobriu Rush Limbaugh, considerado uma das principais vozes conservadoras do rádio. Aos 18 anos, após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele decidiu não cursar a universidade e fundou a Turning Point. Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) — ou "Faça a América Grande Outra Vez". Ele também era defensor de armas, duvidava do aquecimento global e era crítico da esquerda. Charlie Kirk em evento em março de 2025 AP Photo/Jeffrey Phelps Em 2016, a Turning Point decidiu apoiar a candidatura de Donald Trump. Na época, Kirk passou a atuar como assessor pessoal de Donald Trump Jr., filho do atual presidente, integrando assim o círculo próximo da família Trump. Após a vitória republicana nas eleições de 2016, Kirk se tornou presença constante na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, envolvendo-se também em polêmicas. Durante a pandemia, o perfil dele no antigo Twitter foi suspenso por divulgar informações falsas sobre a Covid-19. Em 2020, Kirk questionou o resultado das eleições que deram a vitória a Joe Biden sobre Trump. Em janeiro do ano seguinte, ele ajudou a enviar ônibus com manifestantes a Washington no mesmo dia da invasão do Capitólio. Apesar disso, não esteve entre os investigados. Já em 2023, segundo a revista Newsweek, Kirk afirmou que valia a pena "arcar com o custo" de "algumas mortes" para manter o direito ao porte de armas de fogo nos EUA. A declaração foi feita uma semana após um tiroteio em uma escola que deixou seis mortos, incluindo crianças. Enquanto isso, em universidades e escolas, Kirk influenciava pais e estudantes a denunciarem professores que, segundo ele, promoviam o "marxismo" e a "ideologia de gênero". Além do ativismo, Kirk era autor de livros como Campus Battlefield, The MAGA Doctrine e The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth. Ele também apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show, transmitido nacionalmente, e mantinha um podcast de grande audiência. O público combinado de suas redes sociais ultrapassava 14 milhões de seguidores. VÍDEOS: mais assistidos do g1 S